Food Marketing

Flywheel do Marketing para Delivery: guia didático da aquisição à recorrência

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Bruno Urel palestrando

Bruno Urel

5 min de leitura

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Flywheel do Marketing para Delivery: guia didático da aquisição à recorrência

No delivery, vender uma vez não sustenta o caixa. O que faz o negócio crescer é recorrência: transformar o primeiro pedido em hábito. É aqui que o Flywheel do Marketing supera o funil tradicional — a venda deixa de ser “fim” e passa a ser o início de um ciclo de crescimento contínuo.

O conceito de flywheel foi popularizado nos negócios a partir de Jim Collins (Good to Great) e, mais tarde, utilizado pelo HubSpot para explicar o crescimento movido por clientes satisfeitos. O G4 Educação resume bem: o cliente gera impulso para indicações e compras repetidas.


O que é o Flywheel (e por que ele importa no delivery)

O Flywheel é um modelo circular de crescimento com três frentes que se alimentam: Atrair → Engajar → Encantar. Em vez de “desaguar” no fundo do funil, você gira a roda a cada boa experiência — novos pedidos, melhores avaliações e indicações que reduzem CAC e aumentam o LTV.

 

Diagrama do flywheel com o cliente no centro: Atrair, Engajar, Encantar

Crédito: G4 Educação


Funil x Flywheel (explicação simples)

  • Funil: O conceito de funil é linear. O objetivo principal é converter o cliente, e uma vez que isso é alcançado, o processo termina. Não leva em consideração de forma adequada o que acontece após a compra, ou seja, o pós-compra não é uma prioridade nesse modelo.

  • Flywheel: Por outro lado, o flywheel é um modelo contínuo. Aqui, o cliente satisfeito tem um papel ativo ao girar a roda — ele não apenas retorna para novas compras, mas também indica o negócio para outras pessoas, oferece feedback valioso e, com isso, melhora o negócio de forma contínua.

Comparação visual entre funil de vendas e a roda do flywheel.

Crédito: G4 Educação


Antes de tudo: tráfego pago não vende sozinho. Quem vende é o cardápio.

Tráfego pago é porta de entrada. A venda acontece no cardápio digital: UX simples, fotos profissionais, descrições que abrem o apetite, categorias claras, primeira dobra forte e, principalmente, segundas telas (adicionais e perguntas) — onde nasce o ticket médio.

Faça isso agora (checklist didático):

  • Revise cada produto e suas segundas telas.

  • Faça pedidos-teste semanais (experiência real).

  • Mantenha o cardápio dinâmico (destaques, combos, margem).

  • Leve tudo para o cardápio próprio: Link na Bio, Google Meu Negócio, QR na embalagem, cartões/panfletos com QR + cupom, mensagem de saudação no WhatsApp, disparos pontuais (Whats/SMS).


Tráfego pago não é só aquisição — é aquisição + fidelização

No delivery, tráfego pago não termina no primeiro pedido. Dentro do flywheel marketing para delivery, ele acelera a recorrência: sua base já está nas audiências (purchase, listas, e-mail/Whats), permitindo remarketing com alta frequência (com bom senso) e personalização por comportamento. Diferente do funil de vendas (linear e centrado em aquisição), o flywheel é circular, foca no ciclo de vida do cliente, mantém movimento contínuo e privilegia relacionamento e pós-venda, transformando clientes em promotores — o que reduz CAC e aumenta LTV.

Na prática para delivery (passo curto):

  • Públicos próprios + CRM: sincronize compradores recentes e recorrentes; segmente por frequência/ticket.

  • Fluxos de remarketing: L+7 para segunda compra, reativação 30/60/90 dias, ofertas VIP.

  • Métricas de negócio: acompanhe ROI por coorte, LTV e retenção (não só ROAS).


As 3 etapas do Flywheel no delivery (com exemplos práticos)

1) Atrair: clique qualificado, perto de pedir

Canais: Utilize plataformas como iFood e Rappi, assegurando que sua operação esteja com notas altas e bem avaliadas. Além disso, invista em Meta Ads e Google Ads que direcionem potenciais clientes diretamente para o seu cardápio. Aposte em uma presença visual forte, com fotos e vídeos atraentes, além de incentivar indicações de clientes satisfeitos para atrair novos consumidores.

Objetivo: O principal objetivo aqui é gerar tráfego qualificado para o seu cardápio digital, garantindo que os visitantes estejam realmente interessados em fazer um pedido.

SEO local: Mantenha seu Google Meu Negócio sempre atualizado, com informações precisas e relevantes. Publique posts semanais para manter a presença ativa e não se esqueça de responder a todas as avaliações, mostrando atenção e cuidado com o feedback dos clientes.

Etapas TOFU/MOFU/BOFU do funil de vendas, para contraste didático.

Crédito: G4 Educação


2) Engajar: converter e aumentar ticket

  • Cardápio de alta conversão: É essencial ter uma UX simples e intuitiva, com fotos irresistíveis que realmente chamem a atenção dos clientes. Além disso, a transparência em relação ao preço, ingredientes e tempo de preparo é fundamental para conquistar a confiança dos consumidores.

  • Ofertas inteligentes: Oferecer promoções atrativas para a primeira compra pode ser uma excelente estratégia, assim como criar combos estratégicos que incentivem o cliente a gastar um pouco mais.

  • Segundas telas: Quando bem configuradas, podem resultar em um ticket médio maior, pois proporcionam ao cliente uma experiência de compra mais completa e envolvente.

 

3) Encantar: fidelizar e transformar clientes em promotores

  • Entrega: A pontualidade e o cuidado durante a entrega são cruciais, assim como a embalagem, que deve ser funcional, refletir a marca e, se possível, incluir um QR code ou cupom. O produto deve ser sempre delicioso e chegar íntegro ao cliente.

  • Pós-venda: É importante agradecer ao cliente, pedir feedback sobre a experiência e oferecer um cupom para o próximo pedido. Além disso, implementar fluxos de automação (como L+7/L+30) pode ajudar a manter o contato e incentivar novas compras.

  • Avaliações: Incentivar os clientes a deixarem avaliações em plataformas como Google, iFood, TripAdvisor, ou até mesmo no próprio site, é uma ótima maneira de construir credibilidade e atrair novos consumidores.


O G4 destaca que o flywheel fomenta retenção, promotores e um ciclo de feedback contínuo — esses são pilares fundamentais para alcançar um LTV alto e garantir um crescimento sustentável ao longo do tempo.

 

80/20 do marketing para delivery (o que dá mais retorno)

  • Branding que puxa clique: Utilize fotos e vídeos atraentes e de alta qualidade, invista em conteúdo "food porn" que desperte o apetite e incentive reviews locais para chamar a atenção do público.

  • Entrega é branding: Foque em um atendimento de qualidade excepcional e na rapidez da entrega para fortalecer sua marca e criar uma experiência memorável.

  • Embalagem é mídia: Aproveite a embalagem como um canal de comunicação eficaz, incluindo QR codes, cupons e convites para comunidades ou grupos no WhatsApp.

  • Performance: Utilize dados e tecnologia para otimizar suas estratégias de marketing. Faça uso do CRM para gerenciar sua base de clientes, invista em anúncios mensuráveis para calcular o ROAS, mantenha um remarketing constante e cuide bem dos seus canais orgânicos, como Google My Business, Instagram, e TripAdvisor quando for relevante. Não se esqueça de ter um domínio próprio para fortalecer sua presença online.

 

Métricas de marketing x métricas de negócio (sem misturar alhos com bugalhos)

  • Marketing (campanha): ROAS, CTR, CPC, CPA.

  • Negócio (resultado): ROI total, Faturamento por canal (iFood x Próprio), LTV, retenção/churn, ticket médio, margem.


  • Regra prática de orçamento (minha régua): invista ~5% do faturamento em Marketing para Delivery e ajuste conforme a fase e metas.

    Ex.: 50k → R$2.500 | 100k → R$5.000 | 200k → R$10.000.


Dica: “Quanto mais o delivery vender pelo cardápio próprio, melhor tende a ser o ROAS e a recorrência.”
— Bruno Urel

 

Conclusão (no tom do campo de batalha)

O funil explica aquisição de maneira clara e direta. Por outro lado, o flywheel é a chave para entender o crescimento sustentável no delivery. O jogo é realmente sobre rodar a roda: atrair o público certo, vender pelo cardápio com uma UX impecável e, acima de tudo, encantar para criar hábito. É dessa forma que o ROI sobe, o CAC cai e sua base de clientes passa a girar com você, tornando-se parte integrante do seu sucesso contínuo.

“Um delivery cresce com aquisição, mas vive de recorrência.” — Bruno Urel

 

Perguntas Frequentes

O que é flywheel no delivery?

É um modelo cíclico (Atrair, Engajar, Encantar) que transforma satisfação em novos pedidos e indicações, reduzindo CAC e aumentando LTV.

Qual a diferença do funil tradicional?

O funil é linear e para na compra. O flywheel é contínuo e usa o cliente satisfeito para girar a roda do crescimento.

Tráfego pago serve para fidelizar?

Sim. Em base própria, remarketing e personalização aceleram a recorrência.

Quais métricas olhar além do ROAS?

ROI total, LTV, retenção, ticket médio, margem e faturamento por canal.

 

Fontes e créditos

G4 Educação — “Flywheel Marketing: o que é e como funciona essa estratégia de Inbound” (autoria/atualização indicada no artigo; última atualização 22 jul 2025).

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